Prematuridade e fatores associados ao pré-natal em um hospital maternidade de referência

Autores

  • Jane de Carlos Santana Capelli Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Luana Silva Monteiro Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Thainá Lobato Calderoni Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Cleber Nascimento do Carmo Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca https://orcid.org/0000-0003-4165-2198
  • Mônica de Carvalho Feroni Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-9777-3063
  • Simone Augusta Ribas Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-3947-9800

Palavras-chave:

Cuidado Pré-Natal, Política de Saúde, Recém-Nascido Prematuro

Resumo

Introdução: No Brasil, a prematuridade se constitui em um problema de saúde pública por estar entre as principais causas de morte no período neonatal e em crianças menores de cinco anos. Objetivo: Investigar a frequência da prematuridade e os fatores associados em um hospital maternidade de referência. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo seccional, descritivo, com coleta de dados primários e secundários hospitalares de puérperas adultas, residentes em Macaé, Rio de Janeiro, entre agosto e dezembro de 2014. Utilizou-se um questionário estruturado com informações sobre a puérpera e o recém-nascido. Analisaram-se as características socioeconômicas, demográficas, de pré-natal e peso ao nascer. As proporções foram comparadas através do teste χ2, e foram exploradas as relações conjuntas entre as variáveis selecionadas por meio da análise de correspondência múltipla. Resultados: Um total de 103 puérperas participaram do estudo, apresentando média de idade(±DP) de 25,5(±4) anos. Detectou-se a prematuridade em 10,7%, e o baixo peso em 7,8% dos recém-nascidos. A prematuridade foi associada a puérpera não ter companheiro, ter baixa escolaridade, renda familiar de até 2 salários-mínimos, ter excesso de peso (sobrepeso e obesidade) pré-gestacional, apresentar o número de consultas pré-natal igual ou superior a seis, o recém-nascido ter baixo peso ao nascer. Conclusão: A frequência de prematuridade foi elevada e os fatores associados foram estado civil, renda, escolaridade, excesso de peso, número de consultas pré-natal e baixo peso ao nascer.

Downloads

Publicado

31.03.2023

Como Citar

CAPELLI, J. de C. S.; MONTEIRO, L. S.; CALDERONI, T. L.; CARMO, C. N. do; FERONI, M. de C.; RIBAS, S. A. Prematuridade e fatores associados ao pré-natal em um hospital maternidade de referência. Revista de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, v. 5, n. 2, p. 21–35, 2023. Disponível em: https://revista.saude.ms.gov.br/index.php/rspms/article/view/227. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais