Evolução da hemovigilância no Brasil: novas perspectivas de atuação do farmacêutico
Palavras-chave:
hemovigilância, reação tranfusional, efeitos adversos, hemocomponentesResumo
Introdução: A terapia transfusional é indicada como estratégia de manutenção ou reestabelecimento da homeostase. Similarmente ao que ocorre na administração de medicamentos ou produtos farmacêuticos, existe o risco de complicações ligadas à interação organismo-substância apesar da adoção de medidas preventivas. O reconhecimento das dimensões dos riscos associados à terapia transfusional demandam ação regulatória qualificada do Estado e presença de equipe técnica habilitada para monitoramento adequado. A pratica farmacêutica foi contemplada pela Resolução do Conselho Federal de Farmácia Nº617/2015, que estabelece atribuições clínicas ao farmacêutico na Hemoterapia, em adição a sua atuação já estabelecida nas Análises Clínicas. Objetivo: Este trabalho se propõe a realizar uma revisão da literatura sobre a atuação farmacêutica na Hemovigilância, discutindo suas novas atribuições. Material e métodos: Foi realizada uma revisão nas bases de dados MEDLINE/PUBMED, SCIENCE DIRECT, LILACS e SCIELO, no período de 2001 e 2018, em inglês, espanhol e português. Resultados: A partir da leitura dos artigos pôde-se constatar a necessidade de reorientação no escopo das práticas farmacêuticas na área da hemoterapia. É necessário organizar o trinômio “ensino- gestão - trabalho†para beneficiar os usuários dos sistemas de saúde. Adicionalmente, a discussão conjunta entre conselhos profissionais é importante para estabelecer limites de prática e o entendimento da responsabilidade compartilhada. Considerações finais: Este estudo ressalta a importância do Farmacêutico na equipe de saúde como profissional que desenvolve ações de promoção da saúde e segurança no cuidado do paciente na terapia transfusional.
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