Evolução da hemovigilância no Brasil: novas perspectivas de atuação do farmacêutico

Autores

  • Monica Rosentina Dos Santos Gramosa Universidade do Estado da Bahia - Departamento de Ciências da Vida
  • Valdirene Carneiro Leão Universidade do Estado da Bahia - Departamento de Ciências da Vida
  • Rosa Malena Fagundes Xavier Universidade do Estado da Bahia - Departamento de Ciências da Vida
  • Maria Teresita Bendicho Universidade do Estado da Bahia - Departamento de Ciências da Vida

Palavras-chave:

hemovigilância, reação tranfusional, efeitos adversos, hemocomponentes

Resumo

Introdução: A terapia transfusional é indicada como estratégia de manutenção ou reestabelecimento da homeostase. Similarmente ao que ocorre na administração de medicamentos ou produtos farmacêuticos, existe o risco de complicações ligadas à interação organismo-substância apesar da adoção de medidas preventivas. O reconhecimento das dimensões dos riscos associados à terapia transfusional demandam ação regulatória qualificada do Estado e presença de equipe técnica habilitada para monitoramento adequado. A pratica farmacêutica foi contemplada pela Resolução do Conselho Federal de Farmácia Nº617/2015, que estabelece atribuições clínicas ao farmacêutico na Hemoterapia, em adição a sua atuação já estabelecida nas Análises Clínicas. Objetivo: Este trabalho se propõe a realizar uma revisão da literatura sobre a atuação farmacêutica na Hemovigilância, discutindo suas novas atribuições. Material e métodos: Foi realizada uma revisão nas bases de dados MEDLINE/PUBMED, SCIENCE DIRECT, LILACS e SCIELO, no período de 2001 e 2018, em inglês, espanhol e português. Resultados: A partir da leitura dos artigos pôde-se constatar a necessidade de reorientação no escopo das práticas farmacêuticas na área da hemoterapia. É necessário organizar o trinômio “ensino- gestão - trabalho†para beneficiar os usuários dos sistemas de saúde. Adicionalmente, a discussão conjunta entre conselhos profissionais é importante para estabelecer limites de prática e o entendimento da responsabilidade compartilhada. Considerações finais: Este estudo ressalta a importância do Farmacêutico na equipe de saúde como profissional que desenvolve ações de promoção da saúde e segurança no cuidado do paciente na terapia transfusional.

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Publicado

29.11.2018

Como Citar

DOS SANTOS GRAMOSA, M. R.; CARNEIRO LEãO, V.; FAGUNDES XAVIER, R. M.; TERESITA BENDICHO, M. Evolução da hemovigilância no Brasil: novas perspectivas de atuação do farmacêutico. Revista de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, v. 1, n. 1, p. 64–74, 2018. Disponível em: https://revista.saude.ms.gov.br/index.php/rspms/article/view/1. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão