TY - JOUR AU - Orfão, Nathalia Halax AU - Siqueira, Tatiane Cabral AU - Souza, Gisele Aparecida Soares Cunha de AU - Barros, Nilda de Oliveira PY - 2021/12/08 Y2 - 2024/03/29 TI - Georreferenciamento dos casos de tuberculose em Rondônia: estudo ecológico entre 2008 a 2018 JF - Revista de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul JA - Rev. Saúde Pública Mato Grosso do Sul VL - 4 IS - 1 SE - Artigos Originais DO - UR - https://revista.saude.ms.gov.br/index.php/rspms/article/view/154 SP - 7-17 AB - <p><strong>Introdução:</strong> O georreferenciamento é uma importante ferramenta para identificar como tem ocorrido a distribuição espacial dos casos e auxiliar na definição de estratégias para o controle de uma doença. <strong>Objetivo:</strong> Analisar o georreferenciamento dos casos de tuberculose (TB) em Rondônia, no período entre 2008 a 2018. <strong>Materiais e Métodos:</strong> Trata-se de um estudo ecológico com abordagem quantitativa realizado no estado, a partir dos registros dos doentes de TB notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e tratados em Rondônia no período supracitado. A coleta de dados foi realizada por meio do levantamento das variáveis (município de notificação, município de residência, município de tratamento e situação de encerramento) e, posteriormente, realizada análise descritiva e espacial, após atender aos preceitos éticos. <strong>Resultados:</strong> Foram selecionados 7.643 casos por atenderem os critérios previamente estabelecidos. Destes, a maioria foi notificada na Região Madeira Mamoré (67,5%), principalmente em Porto Velho. Quando comparado o município de notificação e residência verificou-se centralização das notificações e tratamento da TB diferentes do município de residência, refletindo nas situações de encerramento, tais como baixos percentuais de cura e elevado para abandono. <strong>Conclusão:</strong> A distribuição espacial dos casos, revelam que a TB se concentra na capital e municípios fronteiriços do estado determinados pelas especificidades locais e pelo próprio processo de gestão em não priorizar, dentro do planejamento de saúde, ações voltadas para o controle da TB.</p> ER -