@article{Medeiros_2020, place={Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil}, title={Análise do intervalo de tempo entre o primeiro sintoma e o início do tratamento de mulheres com câncer de mama em um centro oncológico de referência no Rio de Janeiro}, volume={2}, url={https://revista.saude.ms.gov.br/index.php/rspms/article/view/63}, abstractNote={<p><strong>Introdução:</strong> O objeto estudado foi o tempo entre o início do 1º sinal ou sintoma de câncer de mama (CM) e o diagnóstico histopatológico. De acordo com a literatura, esse intervalo é subdividido em etapas distintas. Portanto, a presente dissertação deu origem a dois artigos científicos. <strong>Objetivo:</strong> Trata-se de um estudo prospectivo em uma coorte de pacientes matriculadas no Hospital do Câncer III, entre 2014 e 2015. <strong>Método:</strong> A associação entre as variáveis independentes e os respectivos desfechos foi verificada por meio de regressão univariada e múltipla. Foi utilizado o pacote estatístico SPSS (20.0). O primeiro artigo teve como objetivo avaliar o tempo entre o 1º sinal ou sintoma e a 1ª consulta (1º intervalo) e identificar os fatores associados ao atraso, que foi estabelecido como o tempo ≥ 90 dias. <strong>Resultado:</strong> Foram incluídas 388 mulheres sintomáticas ao diagnóstico. O tempo mediano entre o 1º sinal ou sintoma e a 1ª consulta foi de 41 dias (variação interquartil: 13,2 – 130,0 dias). O atraso foi associado a frequência entre as consultas ginecológicas > 1 ano, ausência de história familiar de CM, renda < 1 salário mínimo, e menor score no domínio material do apoio social. No segundo estudo foi avaliado o intervalo de tempo entre a 1ª consulta no serviço de saúde e o diagnóstico de CM (2º intervalo) e identificados os fatores associados ao intervalo de tempo ≥ 90 dias (atraso). Foram incluídas também pacientes assintomáticas, totalizando 526 mulheres. O tempo mediano entre a 1ª consulta e o diagnóstico de câncer foi de 5,2 meses (VIQ: 2,5-10,9 meses). Apresentaram maior chance de atraso as mulheres que receberam o diagnóstico no HCIII ou em outra unidade pública de saúde, as que frequentaram anualmente consultas ginecológicas, e aquelas com ausência de nódulo mamário. <strong>Conclusão:</strong> Os resultados obtidos sugerem que as principais barreiras que contribuem para o atraso são relacionadas a falhas no sistema de saúde, na assistência e no acesso à informação sobre o CM.</p>}, number={1-2}, journal={Revista de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul}, author={Medeiros, Giselle Coutinho}, year={2020}, month={out.}, pages={77} }